Calma, talvez demore pra ver um novo Neo Link para o cabeçalho
ps: isso (ainda bem) não é uma ref ao novo filme do Matrix
Sabemos que a mudança é uma constante na nossa sociedade. Aliando este fato com a necessidade maior que temos de resolvermos problemas, e o capetalismo que mercantiliza a maioria dos processos onde estamos envolvidos, acabamos sempre em um ciclo da entrega. É preciso entregar mais. E com mais qualidade. E com um prazo menor. E com menos esforços.
Diretamente, existe o impacto para a automação de processos antes executados manualmente, e a área de software não foge disso. Obviamente, com peculiaridades e especificidades diferentes do que em outras áreas, enxergamos investimentos em ferramentas que automatizam muitas funções - de criação de sites, de aplicativos, a sistemas apenas utilizando o “clique e arraste”, sem precisar de nenhum conhecimento em programação. Isso sem entrar no âmbito da inteligência artificial, onde a influência humana pode gradativamente diminuir.
Mas isso importa para além da área de TI? Link para o cabeçalho
Essa discussão, a princípio, aparenta envolver apenas quem é da área de tecnologia. Mas estamos todos nós na sociedade da informação, com avanços e envolvimentos numa velocidade nunca antes vista na história da humanidade.
Uma brincadeira que ilustra bem é comparar como a medida de uma década se tornou cada vez maior, apenas usando nossas experiências individuais. Compare como era viver nos anos 50 versus anos 60, as mudanças e avanços tecnológicos que impactaram a vida das pessoas dentro desses 10 anos. E viver em 2010 versus 2020? O impacto foi o mesmo?
Anacronismos à parte, o tempo está passando mais rápido, ou as mudanças estão vindo com mais velocidade? Você conseguiria hoje, com sua rotina, viver sem nenhum software atuando em qualquer parte da sua vida?
Como vive(re)mos nesse mundo? Link para o cabeçalho
Aproveitando a brincadeira de comparativo entre décadas, é assustador imaginarmos como muitas funções simplesmente não existem mais. Telefonista, lanterninha de cinema, arquivista, arrumador de pinos de boliche… A lista é grande.
E quando pensamos nisso, pensamos na chegada de novas tecnologias, e como a adaptação de nós humanos é colocada em pauta.
Muitos processos se tornaram robotizados, inclusive os dos exemplos que foram citados anteriormente; logo, sob essa ótica, precisamos nos adaptar e (muitas vezes) aprimorar habilidades que fogem dessa robotização/automação, como criatividade, pensamento crítico, e inteligência emocional.
Porém, até lembrando o que foi dito por Isaac Asimov na década de 50, com o livro Eu, Robô, ansiamos por um futuro onde robôs (sejam humanóides ou não) e humanos convivam.
Postagem migrada do Medium. Link para o cabeçalho
- Por Mai R. on February 1, 2022.
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